Sinopse:
O filme guerra do fogo retrata a nossa origem
comum e enfatiza pontos da Teoria do cientista inglês, Charles Darwin.
Porém, durante todo o filme se pergunta: por que e como somos diferentes dos demais animais se a nossa origem foi comum. E porque a diferença de comportamento entre os indivíduos e grupos
de indivíduos se todos os seres humanos são membros da mesma
humanidade. Essa pergunta foi respondida no decorrer da história do
filme, quando víamos diferentes grupos de hominídeos com habilidades
diferentes de simbolizar e expressar sensações no meio onde viviam. A
resposta estava na cultura. Quando o primeiro grupo de hominídeos se
vira sem o fogo, importante para a culinária e segurança do seu grupo
além de proteção contra o imenso frio, já que ainda viviam seminus, três
deles partiram para uma aventura, que os levaram não somente a trazer
de volta o fogo, mas também conhecimentos e tecnologia que contribuíram a
evolução do seu grupo, através de contato com outros grupos mais
evoluídos. Essa diferença entre todos os hominídeos apresentados no
filme se mostra quando os protagonistas se deparam com grupos menos
evoluídos (canibais) e outro mais evoluído, descobrindo técnicas de
artesanato, pintura corporal, lançadores de flecha, cerâmica, erva
medicinais, construção de cabanas e, principalmente, a arte de produzir
fogo por atrito. Além da linguagem e expressões como o sorriso e o
humor, vindos de uma pedrada na cabeça involuntária e até mesmo o amor
quando o líder do pequeno grupo se apaixona pela nativa daquela
comunidade mais evoluída e com ela aprende a correta forma de se
relacionar sexualmente e a respeitar seu semelhante. A Guerra do Fogo,
com roteiro de Burgess e direção de Annaud, pode ser monótono para quem
não tem curiosidade pelo tema. Mas aqueles que se interessam não só pela
origem da linguagem, mas pelas raízes da espécie humana e pelo
florescer da razão e das tecnologias, irá apreciar o filme.